Ataíde Patreze

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Ataíde de Melo Patreze (Mirassol, 20 de dezembro de 1941São Paulo, 3 de março de 2006) foi apresentador de TV, empresário e socialite brasileiro.

Ataíde Patreze
Nome completoAtaíde de Melo Patreze
Nascimento20 de dezembro de 1941
Mirassol, São Paulo
Morte3 de março de 2006 (64 anos)
Clínica de Nefrologia Santa Rita, Vila Mariana, São Paulo
Causa da mortearritmia cardíaca
Nacionalidadebrasileiro
Ocupaçãoapresentador de TV, empresário, empreendedor e socialite brasileiro

Biografia

Herdeiro de uma fortuna deixada por seu pai, iniciou na televisão na década de 1970, nas redes Tupi, Record e Globo, como auxiliar de Silvio Santos. Na década de 1990 teve seus anos de maior sucesso, com o programa Athayde Patreze Repórter e, em seguida, com Ricos e Famosos, ambos no SBT. Também foi colunista social.[carece de fontes?]

No final de sua vida, trabalhava simultaneamente na TV Comunitária de São Paulo e na TV Milênio (TVA).[1]

Seus programas cobriam viagens, festas da alta sociedade (principalmente paulista), eventos do mundo empresarial e entrevistas com ricos e famosos. Foi o criador do bordão "simplesmente um luxo" e utilizava sempre um microfone dourado em seus programas, que afirmava ser "de ouro dezoito quilates".[carece de fontes?]

Patreze possuía apenas um dos rins, pois havia doado o outro ao filho Marcos, nascido de seu primeiro casamento. O outro órgão começou a apresentar problemas com o tempo, obrigando-o a realizar sessões freqüentes de hemodiálise.[carece de fontes?]

Em 2002 Ataíde depôs na CPI do Tráfico de Órgãos na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, pois o mesmo havia declarado semanas antes em um programa da RedeTV! que um médico do Hospital Sírio-Libanês havia lhe oferecido um transplante de rim por 50 mil dólares. Ataíde declarou estar juntando o dinheiro - já havia vendido sua BMW por 25 mil dólares - quando se arrependeu da intenção. Tudo isso está documentado nos anais da CPI de Tráfico de Órgãos e no livro "Transplantes De Órgãos - O Que A Máfia Não Quer Que Você Saiba", de Paulo Pavesi.[carece de fontes?]

Estava a espera de um transplante renal, sem no entanto encontrar um doador compatível, quando faleceu na noite de 3 de março de 2006 devido a uma arritmia e conseqüente parada cardíaca, após uma sessão de hemodiálise.[2]

Referências

Ligações externas