Alda Pereira da Fonseca

cientista, botânica e escritora brasileira

Alda Pereira da Fonseca (Rio de Janeiro, 3 de junho de 1882 — ?) foi uma cientista, botânica e escritora brasileira.

Alda Pereira da Fonseca
Nascimento1882
Rio de Janeiro
Nacionalidadebrasileira
Ocupaçãocientista
botânica
escritora

Vida

Nascida na cidade do Rio de Janeiro, Alda formou-se em 1917 na Escola Normal e passou a estudar botânica, que era uma área considerada masculina na época. Publicou diversos trabalhos sobre a botânica brasileira, sendo A cultura da baunilha e A cultura da mangueira suas teses principais, apresentadas no 3º Congresso de Agricultura e Pecuária, em 1922. No ano seguinte, foi escolhida representante do Ministério da Agricultura para uma Comissão de Estudos, na Bahia. Chegou a viajar para o exterior a estudos.[1]

Alda apoiava a criação de reservas naturais por considerá-las como uma fonte de nacionalidade e obra artística, um modelo que contribuía para estudos nas áreas de silvicultura e paisagismo[2]. Durante sua participação na Primeira Conferência Brasileira de Proteção a Natureza, como representante da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino[3], sugeriu a criação de um parque no Rio de Janeiro seguindo o modelo dos Estados Unidos, com montes cobertos pela vegetação, mas com espécies nativas escolhidas de forma racional para que pudessem gerar rendimento a partir de sua reprodução[4].

Obras

Alda não se destacou apenas na produção sobre botânica, como também escreveu livros de poesias e romances[1]:

  • A cultura da baunilha
  • A cultura da mangueira
  • Reflorestamento dos morros e subúrbios
  • Parques nacionais
  • Pesca por amadores
  • A laranjeira – cultura e expansão comercial
  • Tratado de pomicultura
  • Museu escolar (1931)
  • Ler e aprender (1933)
  • O caminho da vida
  • Contos de outrora e de hoje
  • Uma aventura infantil
  • A cruz de pedra
  • Eterno segredo

Referências

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