Adriano Silva
Adriano Bornschein Silva (Joinville, 1 de março de 1978)[1] é um bombeiro voluntário, empresário e político brasileiro filiado ao Partido Novo.[2] É presidente do grupo Catarinense Pharma e atual prefeito de Joinville, Santa Catarina, Brasil. É o único prefeito eleito pelo Partido Novo.[3][4]
| Adriano Silva | |
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| 46.º Prefeito de Joinville | |
| Período | 1 de janeiro de 2021 até a atualidade |
| Vice-prefeita | Rejane Gambin |
| Antecessor(a) | Udo Döhler |
| Dados pessoais | |
| Nome completo | Adriano Bornschein Silva |
| Nascimento | 1 de março de 1978 (46 anos) Joinville, Santa Catarina, Brasil |
| Nacionalidade | brasileiro |
| Alma mater | Universidade Presbiteriana Mackenzie |
| Cônjuge | Bianca Silva |
| Partido | NOVO (2018–presente) |
| Religião | protestante luterano (IECLB) |
| Ocupação | bombeiro voluntário empresário político |
| Website | site oficial |
Família e formação
É casado com Bianca Silva, com quem tem dois filhos: Isabela e Lucas. Tataraneto dum imigrante alemão,[5] professa a fé luterana.[6][7]
É formado em administração de empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie,[8] com pós-graduação em marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).[9]
Trabalho voluntário e carreira de empresário
Em 2003 ingressou no Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, onde atuou na brigada de incêndios, como coordenador dos bombeiros mirins e também foi vice-presidente da instituição.[6] É voluntário até hoje e há dezessete anos faz plantão como socorrista, tendo se afastado da função por quatro meses devido a sua campanha eleitoral.[2]
É bisneto do fundador do laboratório Catarinense Pharma, onde trabalhou como assistente de marketing e foi posteriormente diretor comercial, até 2003.[6][9] A partir de 2011 passou a responder pela vice-presidência da empresa e em 2013 assumiu como presidente.[9]
No dia 19 de junho de 2019 recebeu da Câmara Municipal de Joinville o título de Cidadão Benemérito, por sua atuação social na cidade, como vice-presidente do Corpo de Bombeiros Voluntários e na ONG Força Empresarial para Emergências (FEE), criada em 2011.[10] Vereadores também lembraram de sua atuação durante as enchentes de 2008 em Santa Catarina.[9]
Carreira política
Filiou-se ao Partido Novo em 2018 e nas eleições de 2020 foi a primeira vez que concorreu como candidato ao cargo de prefeito de Joinville.[6] No primeiro turno, com apenas treze segundos de tempo de televisão, o segundo menor tempo entre os candidatos, recebeu 22,98% dos votos válidos, ficando em segundo lugar, atrás do adversário Darci de Matos, do PSD.[11][12][13]
Em 29 de novembro de 2020 venceu o segundo turno das eleições municipais, com 55,43% dos votos válidos.[13]
Em 1 de janeiro de 2021 tomou posse como o 46.º prefeito de Joinville.[14][15]
Em 5 de janeiro de 2021, cinco dias após fortes chuvas atingirem a cidade, decretou estado de emergência no município.[16] Em 8 de janeiro reduziu em 46% o percentual de reajuste da taxa de limpeza urbana. Afirmou que entende "benefícios que esta decisão representa para as pessoas".[17]
Em 12 de janeiro prorrogou as medidas restritivas que estavam em vigor na cidade para combater a propagação da COVID-19,[18] apesar de que quando ainda era candidato, afirmou ser "contra lockdown porque quando o governo fez isso gerou um problema social gravíssimo”.[4]
No dia 26 de janeiro de 2021 encontrou-se com o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, em Florianópolis, e entregou-o três demandas prioritárias da cidade: a solicitação de apoio para custear parte da folha de pagamento dos servidores do Hospital Municipal São José, a requisição de reajuste no valor do repasse mensal ao Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria e pedido de apoio financeiro para a construção de uma ponte ligando os bairros Fátima e Guanabara.[19]
Adriano Silva afirmou que uma das prioridades da sua administração é aprovar a reforma da previdência dos servidores de Joinville, Ipreville, ainda em 2021. O projeto já foi encaminhado pela gestão anterior.[20] Em fevereiro de 2021 o Sindicato dos Servidores Municipais de Joinville (SINSEJ) iniciou a mobilização contra a reforma da previdência pretendida pelo governo Adriano Silva. A prefeitura informou ter sofrido bloqueio de 908 mil reais em repasses federais de convênios por não contar com o certificado de regularidade previdenciária (CRP). O município alega que, sem a reforma, o CRP não será renovado. O SINSEJ alega que a conta não pode "ser paga pelos servidores."[21]
Ver também
Referências
| Precedido por Udo Döhler | Prefeito de Joinville 2021 – em exercício | Sucedido por — |
