Adail Cavalcanti
Adail Barreto Cavalcanti, ou apenas Adail Cavalcanti, (Iguatu, 13 de julho de 1914 – Fortaleza, 11 de novembro de 1982) foi um advogado e político brasileiro, outrora deputado federal pelo Ceará.[1][2][nota 1]
Adail Cavalcanti | |
---|---|
![]() Adail Cavalcanti | |
Deputado federal pelo Ceará | |
Período | 1951-1964 |
Deputado estadual pelo Ceará | |
Período | 1947-1951 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 13 de julho de 1914 Iguatu, CE |
Morte | 11 de novembro de 1982 (68 anos) Fortaleza, CE |
Alma mater | Universidade Federal do Ceará |
Partido | UDN (1945–1962) PTB (1962–1964) PMDB (1980–1982) |
Profissão | advogado |
Dados biográficos
Filho de Júlio Cavalcanti e Júlia Barreto Cavalcanti. Líder do Centro Estudantil Cearense, tornou-se funcionário do Tribunal de Contas do Ceará em 1935, formando-se advogado pela Universidade Federal do Ceará em 1938. No ano seguinte assumiu a Inspetoria das Municipalidades da Secretaria de Justiça e em 1945 tornou-se o titular da Delegacia de Investigações e Capturas.[1] Nesse mesmo ano ingressou na UDN, sendo eleito deputado estadual em 1947 e deputado federal em 1950, 1954 e 1958.[2]
Membro da Liga de Emancipação Nacional e da Frente Parlamentar Nacionalista durante o governo Juscelino Kubitschek, acabou filiado ao PTB. Derrotado por Virgílio Távora ao disputar o governo cearense em 1962, renovou o mandato de deputado federal na mesma oportunidade graças a uma permissão legal.[3][nota 2] Cassado pelo Regime Militar de 1964 em 9 de abril daquele ano através do Ato Institucional Número Um,[1] teve os direitos políticos suspensos durante dez anos, regressando à cena pública como candidato a deputado federal pelo PMDB em 1982, mas faleceu quatro dias antes do pleito.[4]