Úvea

A úvea é constituída pelo conjunto da íris, membrana coróide e pelos processos ciliares.[1]

Úvea

Secção horizontal do globo ocular.

Diagrama esquemático do olho humano.
Identificadores
Latimtunica vasculosa bulbi
MeSHUvea

A úvea, também denominada 'trato uveal, é constituída por três estruturas: a íris, o corpo ciliar e a coróide.[2] A íris, o anel colorido que circunda a pupila, abre-se e fecha-se como a abertura da lente de uma máquina fotográfica. O corpo ciliar é o conjunto de músculos que tornam o cristalino, ora mais espesso para que o olho possa assestar os objetos mais próximos, ora mais fino para que aquele consiga focar-se nos objetos mais distantes.[3] A coróide é o revestimento interno do olho, que se estende desde a margem dos músculos ciliares até o nervo óptico, localizado na parte posterior do olho.[4]

Uveíte

Ver artigo principal: Uveíte

A uveíte é a inflamação de qualquer parte da úvea.[5] A úvea pode inflamar-se parcial ou totalmente. A inflamação circunspecta a uma parte da úvea pode receber o nome da zona envolvida como, por exemplo, irite[6] (inflamação da íris) ou coroidite[7] (inflamação da coróide). A uveíte tem muitas causas possíveis, algumas delas limitadas ao olho, ao passo que há outras que afetam o corpo inteiro.[8] Aproximadamente 40% dos indivíduos com uveíte apresentam alguma comorbidade, que também afeta órgãos de outras partes do corpo. Independentemente da etiologia, a uveíte pode lesar rapidamente o olho e produzir complicações a longo prazo, como sejam o glaucoma, as cataratas ou o descolamento retinal, entre outros.[9]

Sintomas e diagnóstico

Os primeiros sintomas de uveíte podem ser pouco perceptíveis. A visão pode tornar-se desfocada ou o indivíduo pode deparar-se com um quadro clínico de mosca volante (o aparecimento de pontos pretos flutuantes no campo de visão).[10] A dor intensa, a hiperemia da esclera e a fotossensibilidade são particularmente comuns na irite. O médico pode ser capaz de observar vasos sanguíneos proeminentes na borda da íris, alterações da córnea e opacificação do humor vítreo.[11] O médico estabelece o diagnóstico baseando-se nos sintomas e nos achados do exame físico.[12]

Tratamento

O tratamento, que deve ser iniciado o quanto antes, por molde minorar as possibilidade de ocorrência de lesões permanentes, inclui geralmente o uso de corticosteróides e de medicamentos pupilodilatadores. Outros medicamentos podem ser utilizados para tratar causas específicas, como será o caso, a título de exemplo, de medicamentos anti-infecciosos, subministrados para eliminar bactérias ou parasitas.[11]

Referências

Ligações externas

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