O Segundo Templo (em hebraico: בית המקדש, Beit HaMikdash HaSheni) foi o templo que o povo judeu construiu após o regresso a Jerusalém, a vinda depois de anos no Cativeiro Babilónico, no mesmo local onde o Templo de Salomão existira antes de ser destruído. Foi destruído novamente em 30 de Agosto de 70[1] pelos soldados romanos liderados pelo general Tito.[2]
No ano 539 a.C.,[carece de fontes?] Ciro apodera-se da Babilônia e ordena o repatriamento dos judeus mantidos em cativeiro e a reconstrução do seu templo,[3] que, segundo a descrição presente no livro de Esdras, terá tido lugar sob o sacerdote Josua, filho de Jazadaque e Zorobabel, filho de Sealtiel.[4] A obra, porém, foi interrompida durante o reinado de Ciro, e só foi retomada no reinado de Dario.[5]
No século I a.C., Herodes o Grande ordena uma remodelação ao templo, considerada por muitos judeus como uma profanação, com o propósito de agradar a Júlio César, mandando construir num dos vértices da muralha a Torre Antónia, uma guarnição romana que dava acesso directo ao interior do pátio do templo. Certos autores designam o templo após esta intervenção por Terceiro Templo. Não se podia mudar a arquitetura do templo, Deus havia dado o modelo a Davi, e ordenou que se seguisse o modelo pré-determinado por Ele. A mudança que Herodes fez simboliza uma profanação para os judeus.
Foto de uma pedra (2,43x1 m) com inscrição hebraica “lugar de toque de trombeta” escavada por Benjamin Mazar na região sul do monte do Templo, acredita-se ser uma parte do segundo Templo.