O tratamento de pancreatite aguda é geralmente realizado com terapia intravenosa, analgésicos e, em alguns casos, antibióticos.[1] Geralmente é proibida a ingestão de alimentos ou bebidas, sendo colocada uma sonda nasogástrica no estômago.[1] Nos casos em que o ducto pancreático se encontra bloqueado, pode ser aberto com um procedimento denominado colangiopancreatografia retrógrada endoscópica.[1] Em pessoas com pedra na vesícula, em muitos casos a vesícula biliar também é removida.[1] Na pancreatite crónica, para além das medidas anteriores pode ser realizada a alimentação temporária através da sonda nasogástrica de modo a providenciar nutrição adequada.[1] Em alguns casos podem ser necessárias alterações na dieta, administração de enzimas pancreáticas ou cirurgia para remover partes do pâncreas.[1]
Em 2015, ocorreram em todo o mundo cerca de 8,9 milhões de casos de pancreatite.[4] A doença foi a causa de 132 700 mortes, um aumento em relação às 83 000 em 1990.[5][6] A incidência da pancreatite aguda é de 30 em cada 100 000 pessoas por ano.[2] Todos os anos, desenvolvem-se novos casos de pancreatite crónica em cerca de 8 em cada 100 000 pessoas.[7] A doença é mais comum entre homens do que em mulheres.[1] Na maior parte dos casos, a pancreatite crónica tem início entre os 30 e 40 anos de idade, sendo rara em crianças.[1] A pancreatite aguda foi descrita pela primeira vez em 1882 e a pancreatite crónica em 1946.[7]