No centro desta nebulosa bipolar encontra-se uma estrela binária espectroscópica cujas componentes, muito próximas entre si, giram uma em torno à outra cada 16 dias. Há milhões de anos, provavelmente as estrelas estivessem mais separadas. A estrela mais massiva foi a primeira a evoluir, transformando-se numa gigante vermelha que abarcou a sua companheira, o que provocou que girassem mais perto e pôs em funcionamento um processo responsável pela forma atual. A estrela menos massiva, ao cair em espiral para uma órbita interior, ejetou anéis de gás. Uma vez que o núcleo da estrela gigante ficou ao descoberto, fortes ventos estelares inflaram duas enormes burbuxas de gás criando o aspecto de borboleta.[3][2]
Dentro de milhares de milhões de anos, o Sol chegará a ser uma gigante vermelha e igualmente emitirá uma nebulosa planetária, mas provavelmente não com a forma de borboleta ao não fazer parte de um sistema binário.[3]