Joana de Aragão (1375–1407)
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Joana | |
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Infanta de Aragão | |
Condessa de Foix | |
Reinado | 4 de junho de 1392 – agosto de 1398 |
Nascimento | 12 ou 17 de agosto 1375 |
Daroca, Saragoça, Espanha | |
Morte | 13 de setembro de 1407 (32 anos) |
Valência, Espanha | |
Cônjuge | Mateus I de Foix |
Casa | Aragão Foix |
Pai | João I de Aragão |
Mãe | Marta de Armagnac |
Joana de Aragão (em castelhano: Juana; Daroca, 12 ou 17 de agosto de 1375 — Valência, 13 de setembro de 1407)[1] foi infanta de Aragão por nascimento e condessa consorte de Foix por casamento com Mateus I de Foix.
Nasceu em Daroca, na província de Saragoça, a segunda dos cinco filhos do rei João I de Aragão e de Marta d'Amargnac, e a única a atingir a maioridade. Após dar à luz outra menina, Leonor, Marta faleceu, deixando esposo e filha de três anos.
O pai de Joana voltou a se casar dois anos depois, com Violante de Bar, que, assim como Marta, deu à luz vários filhos, mas apenas uma menina sobreviveu à infância: a tão celebrada Iolanda de Aragão, que teve um papel de destaque na Guerra dos Cem Anos.
Em 4 de junho de 1392, em Barcelona, Joana casou-se com Mateus I, conde de Foix. Eles foram casados por quinze anos, mas não tiveram filhos.
Em 1396, o rei João morreu num acidente de cavalo, e foi sucedido por seu irmão, Martim, duque de Montblanc. Todavia, os nobres sicilianos estavam em rebelião e Martim teve de ficar na ilha, reino que reivindicava através de sua mãe, Leonor da Sicília. Nesse ínterim, Maria de Luna, esposa de Martim, reivindicou o trono em nome de seu esposo e agiu como sua representante até a chegada de Martim, no ano seguinte. Ainda assim, a demora abriu caminho para mais disputas em Aragão. Seu direito ao trono foi contestado por Joana, a filha mais velha de João I, e Mateus. Todavia, Martim conseguiu barrar as tropas invasoras de Foix e confiscou as possesões do casal na Espanha.
A meia-irmã mais nova de Joana, Iolanda, também reivindicou o trono com o auxílio de sua mãe, apesar de Joana ainda estar viva, mas elas também falharam. No entanto, Iolanda se casou com Luís II, duque d'Anjou, e teve filhos, e todos eram uma ameaça para Joana.
Faleceu aos 32 anos, em Valência, viúva e sem filhos. Mateus havia morrido nove anos antes e suas posses foram herdadas por sua irmã mais velha, Isabel de Castelbo, que conseguiu reaver as posses espanholas da família.
Precedida por Inês de Navarra | Condessa consorte de Foix 4 de junho de 1392 – agosto de 1398 | Sucedida por Joana de Évreux |
1ª geração | Sancha, Condessa de Urgell |
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2ª geração | Nenhuma |
3ª geração | |
4ª geração | |
5ª geração | Constança, Imperatriz do Sacro Império Romano-Germânico • Leonor, Condessa de Tolosa • Sancha, Condessa de Tolosa |
6ª geração | Nenhuma |
7ª geração | Violante, Rainha de Leão e Castela • Constança, Senhora de Vilhena • Isabel, Rainha de França |
8ª geração | |
9ª geração | Maria, Senhora de Cameros • Isabel, Rainha da Germânia • Constança, Rainha do Chipre e da Armênia • Isabel, Duquesa da Baviera • Margarida, Condessa Palatina do Reno |
10ª geração | Constança, Rainha de Maiorca • Leonor, Rainha do Chipre • Leonor, Rainha de Aragão e Maiorca • Beatriz, Condessa Palatina do Reno • Leonor, Condessa de Caltabellotta • Isabel, Rainha de Maiorca • Alice de Maiorca |
11ª geração | Constança, Rainha da Sicília • Joana, Condessa de Ampúrias • Leonor, Rainha de Castela • Isabel, Condessa de Urgel • Maria, Rainha da Sicília |
12ª geração | |
13ª geração | |
14ª geração | |
15ª geração | |
16ª geração | |
17ª geração |