Estácio da Veiga
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Estácio da Veiga | |
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Estácio da Veiga | |
Nascimento | 6 de maio de 1828 Tavira, Portugal |
Morte | 7 de dezembro de 1891 (63 anos) Lisboa, Portugal |
Nacionalidade | ![]() |
Ocupação | Escritor e arqueólogo |
Sebastião Phillipes Martins Estácio da Veiga (Tavira, 6 de Maio de 1828 - Lisboa, 7 de Dezembro de 1891), foi um arqueólogo e escritor português.
Estácio da Veiga nasceu na cidade de Tavira em 6 de Maio de 1828, filho do major de ordenanças e poeta José Agostinho Estácio da Veiga e sua esposa Catarina Felippes Martins, filha do coronel Sebastião Martins Mestre, primeiro presidente da Câmara Municipal de Tavira. Estuda no Liceu de Faro, frequenta a Escola Politécnica de Lisboa, e segue a carreira de oficial de secretaría da Sub-Inspecção Geral dos Correios e Postas do Reino.
Em 1876, após as fortes cheias ocorridas no Algarve, o gabinete de Fontes Pereira de Melo encarrega-o de fazer o levantamento dos vestígios arqueológicos que ficaram a descoberto tanto nesta região (como seja o caso das ruínas de Milreu), como no Alentejo. O resultado do seu trabalho dará origem à Carta Arqueológica do Algarve (1878), culminando na fundação do Museu Arqueológico do Algarve, em Lisboa.
No ano de 1880, Estácio da Veiga secretaría o Congresso Internacional de Antropologia e de Arqueologia Pré-Histórica, em Lisboa.
Estácio da Veiga foi membro de diversas sociedades das quais se destacam a Academia das Ciências de Lisboa, o Instituto Arqueológico de Roma, a Sociedade Francesa de Arqueologia, a Real Academia de História de Madrid, a Academia Belga de Arqueologia e Instituto Arqueológico e Geográfico de Pernambuco.
Sebastião Phillipes Martins Estácio da Veiga teve o foro de fidalgo Cavaleiro da Casa Real, tal como o seu pai, José Agostinho Estácio da Veiga. Foi casado com D. Adelaide Lucotte[1] .
Em 1933 a Câmara Municipal de Lisboa homenageou o escritor dando o seu nome a uma rua na Penha de França.[2][3]